Na Chapada Diamantina estão os três pontos mais altos da Bahia e do Nordeste: o Pico das Almas, entre Rio de Contas, Livramento e Érico Cardoso com 1.958 metros de altitude, o Pico do Itobira, entre os municípios de Rio de Contas, Abaíra e Érico Cardoso com 1.970 metros, e o Pico do Barbado, no município de Abaíra com 2.033 metros (NEVES, 1997).
A vegetação é constituída por campos rupestres (nas áreas pedregosas das serras), campos gerais, cerrado, matas e capões (nos vales profundos). A flora da Chapada Diamantina possui uma variedade de espécies de plantas, inclusive as medicinais, além da predominância de orquídeas, bromélias, sempre-vivas, e canelas-de-ema.Veja a galeria de fotos!
A fauna é formada por espécies provenientes de diferentes ambientes, como: felinos (onça-pintada e suçuarana), serpentes (jibóia, sucuri), capivara, veados, peixes, preás, mocós (roedores semelhantes a preás), cutias, quatis e antas (IBAMA, 2007).
A hidrografia está presente na Chapada Diamantina através de três bacias hidrográficas: do São Francisco, através dos rios Santo Onofre, Paramirim e Jacaré; do Paraguaçu e de Contas.
Grutas e cavernas de variadas dimensões e importância arqueológica também são encontradas em quase todos os seus municípios. Muitas grutas foram exploradas por garimpeiros e delas se extraíam diamantes e carbonados: Gruta Seca, do Gafanhoto, da Califórnia, do Criminoso, do Guanaes, etc.
Em Iraquara foram encontrados fósseis vegetais e animais, inclusive humanos, além da variedade de pinturas rupestres, é o maior parque espeleológico do Brasil. “Esses registros, de relevante interesse arqueológico, são indícios da utilização desses abrigos por povos primitivos” (NEVES, 1997).
Assista ao vídeo abaixo sobre o cemitério Santa Isabel, em Mucugê.
